A Mente Compassiva


“Sem pensamento criativo independente e personalidades sentenciadoras o desenvolvimento ascendente da sociedade é tão impensável como o desenvolvimento da personalidade individual sem o solo nutriente da comunidade.”
~ Albert Einstein
Joseph Chilton Pearce, Ph.D apresenta a ideia do coração, ou mente compassiva, como uma categoria de função cerebral.
"Queremos um mundo melhor para o nosso filho que o que tivemos. Não queremos que o nosso filho tenha maus comportamentos que tivemos. Queremos que ele evite as falésias onde caímos e queremos que tenham muito mais das poucas alegrias que tivemos e não saber de todas as misérias que tivemos. Então imediatamente, no minuto em que eles começam a usar a linguagem, começamos a prescrever-lhes os comportamentos que nós pensamos intelectualmente que os possam ajudar a evitar todas as falésias. 
Agora, estamos a tentar prescrever verbalmente, através do nosso ensino, prescrições para o seu comportamento que ajudará a os impedir de serem quem eles são realmente. 
A ampla quantidade da nossa consciência egoísta, a nossa personalidade, a nossa consciência de seres no mundo, traduz-se para a nossa consciência através dos cérebros de dois animais, e somente o mais minúsculo fragmento dela através do cérebro intelectual.

Pelos sete anos de idade a criança torna-se agudamente susceptível à sugestão de ideias implícitas na sua sociedade, ou seja, as ideias que a sua sociedade lhe dá do seu lugar no mundo, é disso que tudo se trata, suas capacidades, suas limitações, e assim por diante, e imprime essas através do seu cérebro intelectual. Ela imprime valores como eles se aplicam aos seus relacionamentos, que significa o modo como o novo cérebro então irá influenciar o cérebro emocional que ela partilha com todos os mamíferos.

Noventa e cinco por cento do que a criança está a apanhar de nós, não estamos conscientes e a criança não está consciente."
~ Joseph Chilton Pearce 

“… A terceira mais alta causa de mortalidade infantil americana entre as idades dos 5 aos 17 é suicídio. Nunca anteriormente em toda a história tivemos uma cultura cujas crianças começariam a cometer suicídio…”

"Joseph Chilton Pearce: ..o jovem quer desesperadamente libertar-se de uma cultura que o está a matar ou a ela. A cultura oferece-lhes o movimento contra-cultura que é claro um caminho de ferro subterrâneo e que os conduz de volta aos limites culturais aos quais estão a tentar escapar, mas na altura em que se apercebem que aconteceu, estão esgotados, o fogo se apagou e eles desistem e tornam-se um de nós. 
Duncan Campbell: .. hoje tem The Gap, usando Jack Kerouac e William Burroughs, figuras da geração beat, e anti-culturais desse ponto de vista, identificavam-se com os seus produtos, então se comprar este produto magicamente obterá uma consciência libertadora.. 
Joseph Chilton Pearce: Bom, isto é a cultura, e é assim que a cultura funciona mas cometemos um erro se pensamos que não somos parte disso, nós somos isso, eu sou cultura e a minha tentativa de romper com a cultura e me transcender a mim mesmo é puramente pessoal. Eu não consigo fazer nada acerca da cultura em si mesma senão eu mesmo romper com ela.. 
Duncan Campbell: Você disse que a primeira coisa a fazer é reconhecer o inimigo e que como Pogo disse 'nós vimos o inimigo e ele é nós', é a nossa cultura.. 
Joseph Chilton Pearce: E essa é a parte mais excitante à qual podes chegar, a tua grande descoberta é de nunca tentar mudar a cultura, cada grama de energia que dás de energia à cultura para a mudar simplesmente alimenta o padrão cultural, a cultura não se preocupa com a face usa.. ela pode usar um milhão de faces, a coisa principal é que qualquer esforço de mudar a cultura, promove a cultura e fortalece-a.." http://youtu.be/dh0afEgZziI?t=44m54s

Adicionalmente:
http://youtu.be/rr3teZo0O1g
http://youtu.be/dh0afEgZziI

FOTO por alles-schlumpf @ Flickr

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