Laços Invisíveis


 
"O espírito Europeu significa ser consciente de pertencer a uma família cultural e ter uma vontade de servir essa comunidade no espírito de total reciprocidade, sem quaisquer motivos ocultos de hegemonia ou exploração egoísta dos outros."
~ Robert Schumann, reconhecido como o 'Pai' da Europa
"Em pelo menos três situações, o mundo testemunhou o efeito dos elos invisíveis que nos ligam a um único sistema. Nas duas Guerras Mundiais, continentes inteiros virtualmente se envolveram em combate activo. A Grande Depressão enviou múltiplas ondas de tsunami pelo globo, destruindo as vidas e os vencimentos de milhões. De acordo com a Enciclopédia Britannica, “Uma vez que os EUA eram o principal credor e financeiro da Europa pós-guerra [2ª G.M.], o colapso financeiro dos EUA precipitou fracassos económicos pelo mundo... 
Isolacionismo espalhou-se à medida que as nações procuraram proteger a produção doméstica ao impor tarifas e quotas, por fim reduzindo o valor do comércio internacional por mais de metade em 1932.” * 
Todavia, apesar das evidências, a humanidade não reconheceu que ela era um sistema fechado e interdependente. Cada vez que as adversidades se revelavam, os países voltavam-se ao proteccionismo e isolamento ao aplicar crescentes tarifas, empregar medidas punitivas contra os aparentes malfeitores e ignorar ou negligenciar o facto de que as adversidades nunca são criadas ou executadas por um único culpado. Em vez disso, elas sempre foram a culminação de um processo prolongado que envolveu muitos participantes. 
Desta forma, quando perceber quão profundamente estamos todos conectados, que no mais profundo nível, somos na realidade uma única entidade, torna-se muito difícil apontar um dedo sentenciador para qualquer infractor singular. Nessa altura, começará a examinar os problemas e situações de uma perspectiva mais ampla, compreendendo que o que cada um de nós faz afecta cada pessoa no mundo."
~ Self-Interest Vs. Altruism
e-book gratuito @ http://we.tl/AG45ZCjxXw
página do autor http://bit.ly/19BF2P9
* Richard H. Pells, Christina D. Romer, “Great Depression,” http://www.britannica.com/EBchecked/topic/243118/Great-Depression
Nobel Europeu Chamada De Atenção 
"Numa decisão criticada e louvada em igual medida, o Comité Nobel Norueguês atribuiu o Prémio da Paz deste ano à União Europeia em reconhecimento das suas contribuições 'ao avanço da paz e reconciliamento, democracia e direitos humanos na Europa' durante as passadas seis décadas. Mas, a que extensão está a Europa preocupada com a 'paz perpétua' às custas das suas presentes e amplamente diferentes enfermidades? É este prémio um canto dos cisnes, confirmação do estado moribundo do projecto Europeu, tal como o Prémio Nobel de 2001 foi para as Nações Unidas?”
~ Ana Palácio, ex-ministra dos negócios estrangeiros espanhola e ex-vice presidente sénior do Banco Mundial - Project Syndicate
http://www.project-syndicate.org/commentary/is-the-eu-s-nobel-peace-prize-europe-s-swansong-by-ana-palacio

"Qual é o fracasso da liderança hoje? 
E porque não está a nossa democracia a funcionar?  
Eu acredito que o fracasso da liderança foi que vos retirámos a vocês do processo..  
Pergunta: Você parece sugerir que o caminho em frente é «mais Europa» e esse não parece ser um discurso fácil na maioria dos países europeus..  
George: Penso que uma das piores coisas desta crise foi que iniciámos o jogo da culpa, e a ideia fundamental na Europa é que não podemos cooperar além fronteiras ou além dos nossos conflitos e trabalharmos juntos.  
E o paradoxo é que enquanto tivermos este jogo da culpa temos menos potencial para convencer os nossos cidadãos de que devemos trabalhar juntos enquanto agora é realmente a hora em que devemos reunir os nossos poderes.  
«Mais Europa» para mim não é simplesmente dar mais poder a Bruxelas é na realidade dar mais poder aos cidadãos da Europa, ou seja, tornar realmente a Europa um projecto do povo."

Adicionalmente:
O Dilema Do Prisioneiro

FOTO http://pinterest.com/pin/347762402446718002/

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