A sociedade publicita-nos todo o tipo de coisas, até agora fomos motivados em 90% dos nossos envolvimentos a nos preenchermos a nós mesmos, afinal, gratificação imediata e o hedonismo são a base cultural do mundo ocidental, resumindo, é nos vendida a ideia de que o caminho para a felicidade é nos preenchermos a nós mesmos e todo o tipo de metas que visam o nosso sucesso pessoal.
Não há nada de errado em gozar a vida, afinal, quando não estamos a fugir do sofrimento estamos a ter prazer, nem que seja de não termos de fugir, mas há uma certa altura em que parecemos mais como cães a correrem atrás da sua própria cauda, não há nada mais além disto?
Melhor, é o auto-preenchimento sequer o caminho para a vida feliz que nos é constantemente publicitada?
Sabem como é quando tentam encher vasos rachados?
A água acaba sempre por escoar, talvez um dia percebamos que temos andado a tentar preencher o lugar errado.
Na correria constante frequentemente nos esquecemos do mais importante, quando aprendermos a trocar a nossa sensação pessoal pela sensação de preencher os outros vamos sentir o fluxo da vida, porque é realmente disso que a vida se trata, dos nossos relacionamentos e a nossa habilidade de sentirmos empatia com tudo o que nos rodeia.
Na correria constante frequentemente nos esquecemos do mais importante, quando aprendermos a trocar a nossa sensação pessoal pela sensação de preencher os outros vamos sentir o fluxo da vida, porque é realmente disso que a vida se trata, dos nossos relacionamentos e a nossa habilidade de sentirmos empatia com tudo o que nos rodeia.
"O desejo é uma taça sem fundo e é por isso que não pode ser preenchida."~ Jean-Yves Leloup
"A gratificação do desejo não é felicidade."
~ Daisaku Ikeda
"Nós não desejamos as coisas porque elas nos dão prazer, mas elas nos dão prazer porque as desejamos."
~ Baruch Espinoza
"Quando superamos as nossas necessidades materiais superficiais e gratificação instantânea conectamos-nos a uma parte mais profunda de nós mesmos, bem como aos outros"
~ Judith Wright
"Em sua essência, o desejo é um impulso de destruição. E, embora de forma oblíqua, de autodestruição: o desejo é contaminado, desde o seu nascimento, pela vontade de morrer. Esse é, porém, seu segredo mais bem guardado — sobretudo de si mesmo."~ Zygmunt Bauman, Amor Líquido (e-book completo)FOTO por A. Faustino
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